quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Dust the Wind

Hoje simplesmente choveu.
O céu se encheu de nuvens negras e o vento ameaçou destruir tudo.
É meio assustador!
Quando nadamos contra a maré nos cansamos e não obtemos êxito.
Só acordei perdida num lugar onde deveria me encontrar,
Saber o caminho e me sentir segura.
Um vazio atormenta o âmago do ser,
Um cantinho que só o autor da vida sabe localizar.
Para muitos moribundos que procuram descobrir o que lhe faltam,
Isso seria loucura, fora de questão, irrelevante.
Mas, para mim... sei a razão, a fonte, a questão.
Olhando de outro ponto de vista, parece ser tão simples de se resolver,
Entretanto, quem caminha sem rumo não sabe ao certo o passo que se deve dar.
Hoje é um daqueles dias que se quer chorar mas o melhor é implodir,
Um daqueles dias em que escrevo no caderno azul tosco,
Um daqueles dias que olho no espelho e me lembro que não passo de poeira ao vento,
Um daqueles dias que me sinto débil por colocar Deus no escanteio mais uma vez e mais uma vez...
Um dia em que olho para um futuro incerto e me perco em meus pensamentos vazios,
Que penso e reflito em quem eu sou, o que quero e o que sinto e não obtenho conclusões.
Mais um dia de bons ouvidos e limitadas palavras.
Um daqueles dias em que durmo tarde e acordo sem perspectivas.

JNBR

“Há no coração do homem um vazio em forma de Deus.” Tolstói

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